quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quando é que isto acaba?!



Quando é que isto acaba?
Pois é, em tempos de crise, há um poder autárquico que parece que nada em dinheiro. E se não é assim, então ainda é pior. Está tudo doido.
Não é que o Sr. Joãozinho de Ferreiros, o homem do povo como se intitula, presidente da junta a meio tempo, porque o outro meio funciona na Câmara de Braga, em tempo de crise, com toda a desgraça que para aí vai, se deu ao luxo de pagar 1000 euros, disse bem, mil euros, ao jornal municipal, para na sobre capa desejar as Boas Festas aos seus fregueses.
E não há quem trave estas coisas? É que parece que outras juntas também resolveram pagar as tiragens do pasquim.
Isto anda tudo doido é o que é. Então o Joãozinho que é danado para estas coisas do populismo, ainda aproveitou a oportunidade que o jornal lhe "deu", para agradecer às empresas as ofertas que fizeram para os cabazes de Natal que ofereceu aos mais carenciados da freguesia. Mas este homem do povo não se enxerga. Então apela à solidariedade das empresas e depois esbanja dinheiro em lixo publicitário para promover a sua pessoa. Saberá ele quantos cabazes iguais aos que distribuiu comprava com os mil euros que gastou. Terá ele a consciência que esses mil euros depauperados a pavonear-se nas páginas do jornal resultam directamente do  trabalho e suor dos seus fregueses?
Pelo que me foi dado ver, com o Joãozinho risonhamente a mostrar a todo o mundo o jornal, não tem consciência, sendo por isso um inimputável. Só peca quem tem consciência do mal que faz e este pelos vistos acha todas estas coisas normais.
Afinal até parece que já estamos em campanha eleitoral. Pena é que a campanha esteja a ser paga pelo povo. Pelo seu povo, como gosta de dizer

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Chuchialismo à moda de Braga


Chuchialismo, digo bem, porque é de mama que se trata o que neste momento se está a passar  no PS Braga.
Não é que ontem à noite, sem que nada o fizesse prever a Comissão Politica Chuchialista, reuniu de urgência, imagine-se “de urgência” para analisar uma sondagem que antes de o ser já era e que, pasme-se, dá como candidato melhor posicionado para ganhar a Câmara de Braga o Vítor Cabeçudo. Realmente perante este fato era imperioso reunir de urgência, porque como se sabe a sondagem nem foi encomendada pelo Cabeçudo nem nada e por isso era um resultado totalmente improvável.
Com este resultado, aliás muito aplaudido pelos presentes que com um ar verdadeiramente surpreendido, deram os parabéns ao futuro edil, já que com um desfecho destes na sondagem, vêem assegurada a continuidade da chucha, razão maior da sua luta.
Estão pois reunidas as condições para que na próxima sexta feira o Vítor Cabeçudo seja legitimamente entronizado na reunião da concelhia já convocada para o efeito e sem nenhuma urgência.
Agora, como socialista dos quatro costados, fico eu a pensar:
Então não foi também publicada nos pasquins de Braga uma outra sondagem que dava resultados totalmente diferentes? Não tem valor esta sondagem, só porque não foi encomendada pelos interessados? Não poderão ser discutidas estas duas sondagens na tal Comissão Politica de sexta feira? Parece que não.
E se o Vítor Cabeçudo for realmente proposto como candidato o que poderá acontecer?- continuo eu a pensar.
Então o homem não está a ser investigado num processo de corrupção politica?
Dir-me-ão. Está a ser investigado, mas a té ser acusado presume-se a inocência. É verdade.
Mas imagine-se que o Vítor Cabeçudo, lá para o mês de Junho e em resultado da investigação a que está a ser sujeito, é constituído arguido? O PS ficará em muito maus lençóis, com um candidato que já não pode ser, ou será que pode, e a três meses das eleições.
Daí que isto tudo confunda a minha débil mente. Será que os camaradas da Comissão Politica pensaram nisto?
Se calhar o néscio sou eu e há razões que a razão desconhece.
Será que o Cabeçudo, que se vangloria de ter muitos conhecimentos já tem conhecimento de que os resultados da investigação, não vão sair antes das eleições, ou que a investigação lhe será favorável?
É que, nesta situação só se pode pensar isso, sabendo nós como funciona a justiça neste país, porque não acredito que um partido com a responsabilidade do PS, quer a nível nacional, quer concelhio não poderia nunca arriscar um candidato que pode estar inocente, mas também pode ser acusado e nesta incerteza era melhor não arriscar, ou então as paletes de Chuchas que puseram o Cabeçudo no poleiro estão todos tolos a correr atrás da mama, digo eu.
A ver vamos!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fininho Marquês- O distraído


Já aqui tinha dito e reafirmo:  O Fininho  Marquês de São Vítor é um homem de lutas.
É só abrir os jornais da paróquia ou as rádios locais e lá aparece o Fininho a vociferar contra a Câmara, papagueando discursos repetitivos pela defesa das Sete Fontes ou na defesa das laranjeiras da Senhora-a-Branca. E ele gosta de aparecer nos jornais, penso até que deve ter uma avença paga nos diários, pois sempre que expele uma flatulência intestinal, logo aparece em parangonas nos pasquins locais.
Só que desta vez fiquei admirado, ou talvez não. Então não é que ele, distraído com a luta das laranjeiras, não deu por ela que debaixo de uma ponte situada na sua jurisdição autárquica, vivia, há seis meses, um casal em condições sub-humanas . Oh Fininho isso nem parece teu, então perderes a oportunidade de apareceres nos jornais com fotografia e tudo a denunciares, a "lutares" por dar um lar digno aquele casal, é de admirar. E foi confrangedor ver-te naquele ar patético, rebuscando nos teus conhecimentos históricos a existência dos antigos albergues dos quais só resta um e cheio e que portanto estavas impossibilitado de resolver o problema.
Admirado não fiquei, porque sendo o Fininho um homem de lutas conheço-lhe poucas ações. E esta exigia acção. As laranjeiras tomam-lhe o tempo todo. Não teve por isso, conhecimento  da situação e quando confrontado com ela, lamentou a falta de espaço no Albergue. Mas não era de albergue que este casal necessitava, era de uma casa digna, e aí o Fininho achou-se impotente, apesar de como autarca da mais rica freguesia de Braga, estar numa situação privilegiada para exigir da Braghabit um alojamento condigno para o casal. O João Pastorinho que se queixa sempre deter o plafond esgotado, neste caso iria fazer das tripas coração para resolver logo a coisa antes que a bronca estourasse. Sendo a maior freguesia de Braga e a que mais dinheiro tem já devia prever no seu orçamento uma verba para acudir a estas situações de emergência social, outras juntas de menor dimensão e mais pobres já inscreveram verbas para esse fim, dada a grave situação do país. Mas não, o Fininho ficou à espera de uma vaga no Albergue.
É nestes casos que se vê a grandeza dos homens, mas também se conhece quem são os ídolos de pés de barro

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Camarinha -O DIABÓLICO


O avô Chico da Camarinha ainda mexe, e de que maneira.
Embora tenha entrado no último ano do seu longo reinado à frente do feudo de Braga, não quer ir embora sem deixar sucessor. Eu já andava desconfiado do silêncio a que se remeteu, relativamente à confusão que se verifica nas hostes xuxialistas para a tomada do seu posto, mas agora entendi tudo.
Então não é que tudo o que se passa foi ardilosamente montado por ele?!
Pois é! Havia coisas que eu não entendia, mas agora fez-se luz no meu espirito e ficou tudo clarinho.
O avô Chico nunca perdoou a quem se atravessasse no seu caminho. Diz ele que pode até perdoar, mas que nunca esquece.
Não se esqueceu que o Toninho de Braga, apesar de seu primeiro Delfim, e que pela sua mão entrou nas altas esferas xuxialistas, de pois de subir na hierarquia começou a armar aos cucos, e quando vereador teve a veleidade de pôr em causa, ainda que particularmente e à boca fechada, a promiscuidade existente entra a Câmara e a empreiteiragem. Vai daí fez-lhe a cama enviando-o para as lisbias. Claro que como é seu timbre não o fez abertamente, antes disse-lhe que era bom para ele. Que um rapaz tão inteligente e conhecedor tinha tudo para singrar dentro do partido e até chegar a ministro. E o “rapaz” todo contente fez as malas e lá foi. Não chegou a ministro, mas chegou a secretário de ministro.
Depois entrou na Câmara o submisso Vitor Cabeçudo. Mal entrou o avô Chico farejou logo que ali não estava boa rês. Muito solicito, aquilo que se chama um mouro de trabalho, mas ambicioso e comerciante. Confirmou isso quando começou a ver o Cabeçudo, a comprar casa, a pôr barco na marina, a participar em jantaradas devidamente acompanhado pelos abutres do meio e se já andava desconfiado, ficou com certezas. Este tipo pode até ser prejudicial à minha imagem totalmente transparente como se tem visto pelas inspecções feitas à Câmara. E então, rua com ele da Câmara. Porque aqui só pode estar “gente séria”. Claro que o Vitor Cabeçudo não gostou e até promoveu uma festa de despedida em sua homenagem, dando sinal de que voltaria. E volto!
Voltou cheio de peito como dono do PS Braga, imposto ao avô Chico por essa circunstância e impondo também que o Nuno Al Poim que o Avô estava a preparar para a sua sucessão desamparasse também a loja . O avô engoliu em seco, mas logo de seguida fez-lhe notar que ele poderia mandar no partido, mas o dono da Câmara era ele. E para que ele ficasse ciente disso nem um pelourinho lhe distribuiu. Ficas na Câmara, mas aqui não mandas nada.
Estava o avô Chico a pensar como iria resolver o problema sa sucessão, já que com o Al poim fora e o Cabeçudo a mandar no partido a coisa estava complicada, quando a brigada do reumático xuxialista se lembra de lançar como candidato à Câmara de Braga, o Toninho de Braga que por força da derrota eleitoral tinha deixado o cargo de Secretário de estado.
O avô fica atarantado, mas recorrendo à manhosice que lhe é característica e habitual, chama de emergência o Vitor Cabeçudo e o Huguinho Assento da Chávena, que entretanto já tinha dito ao ouvido do avô que queria ser o seu sucessor, e diz-lhes em tom solene:
-Meus Senhores, eu sei que ambos querem sentar-se nesta cadeira, mas enquanto eu aqui estiver não quero guerras dentro da Câmara, por isso negoceiem como quiserem mas mantenham-se unidos. Pode até arranjar-se uma maneira de sentar aqui os dois. Um senta-se às segundas, quartas e sextas e outro às terças, quintas e sábados. Façam como quiserem mas evitem barulhos porque não estou em idade de ser incomodado. Eu sei que o Vitor é bom negociante e que o Huguinho está a ganhar experiência no campo. Por isso entendam-se que têm o meu apoio e da minha família.
Mas se o avô não chupa o Cabeçudo nem com limonada como poderia agora apoia-lo para tamanho cargo, estão os meus leitores a pensar e tem toda a razão em fazê-lo.
Mas não era esse o pensamento do avô Chico. Ele sabia muito bem o que estava a fazer.
Para disfarçar chamou até o Al poim e mandou-o apoiar o Vitor e o Huguinho informando-o só que lhes estava a fazer a cama e que talvez ele tivesse sorte.
E o Al poim obedecendo ao chefe e confiando na sua intuição não pôs em causa a estratégia do avô e vai daí contra tudo o que ditava a sua consciência, engoliu o sapo e apareceu de mãos dadas com o Cabeçudo. Ninguem entendeu isso e ele também não, mas se o avô dizia é porque tinha de ser.
Com todos estes apoios e todas as outras maquinações conhecidas o Vitor Cabeçudo e o Base de Chávena Ganham as eleições para mandar no partido.
E quando o Cabeçudo começa a embandeirar em arco e a pensar na cadeira do poder, eis que aparecem num jornal diário o resultado das negociatas que tinha feito na compra dos autocarros para a TUB. Agora adivinhem quem tinha acesso às cópias dos cheques e dos termos da negociata. Pois estão a pensar bem esse mesmo. É que ele pode perdoar, mas nunca esquece. Desta forma estão já dois fora da carroça, O Toninho de Braga, o Vitor Cabeçudo e até serão três porque o Huguinho coligado com o Vitor não tem peso para sozinho se impor ao avô Chico.
Poderia desta forma estar aberto o caminho para o Al Poim. Mas esse… não estava em lado nenhum, já que o cabeçudo que não é burro todos os dias, viu bem que ele ao apoiá-lo poderia ter uma segunda intenção e tratou de o por logo à margem, não lhe dando nenhum cargo na nova estrutura partidária.
Como iria agora o avô Chico resolver este problema?
Os que ele não queria estavam de fora, o que ele queria de fora estava.
Optou pela solução do NIM e na famigerada e prometida sondagem para a escolha do candidato, tira do bolso um independente fazendo constar que no meio desta confusão toda seria a melhor solução. Aparece por isso um tal de Zé Mentes que não se sabe de onde veio, ou por outra sabe-se que já antes se tinha oferecido para se candidatar à cadeira do avô ali para uma organização da Senhora-a-Branca.
O Circo está montado. Vamos vêr  como se desenrolam os próximos capítulos

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tirem-me deste filme "Democrático"

Eu que tal como o Churchil não conheço melhor regime para governo dos povos, como a democracia, também já andava cá a amatututar qye sendo o melhor que se conhece não deixa de ser uma merda.
Vieram-me dar razão este dois senhores que aqui ao lado sorriem na foto. Estamos no século XXI. O século da democracia, e sinceramente, em Braga parece que estamos na América do Sul, nos tempos das ditaduras. E porque é que eu digo isto? Pelas cenas ocorridas na eleição para a concelhia bracarense do Partido Xoxilista. Vergonha? Acho que nem vergonha chega a ser. É tão baixa  a estratégia montada pelo pelo Vítor Cabeçudo para ganhar as eleições, que de tanta baixeza nem classificação tem. E por isso mesmo nem vergonhosa é. Dantes, no tempo das eleições fantoches do fascismo, falava-se em caciques. Bem aquilo que me foi dado ver, com militantes feitos à pressa, almoços e jantaradas a baixo custo, senhas para opíparos lanches, pagamento de cotas e transportes disponibilizados a votantes, faz com que os serviços  de propaganda fascistas e nazis do século passado, pareçam meninos de coro em comparação com a máquina montada pelo Vitor Cabeçudo para ganhar eleições.
Este PS de Braga está um farrapo. É claro que todos nos lembramos dos velhotes que foram a "Fátima" e depois aproveitaram para ir bater palmas ao Sócas a Lisboa.
Mas o pior está para vir. Afinal quem é o candidato à Câmara de Braga pelo PS?
Todos sabemos que o Vítor Cabeçudo não andou com este trabalhinho todo, apetecia-me dizer palhaçada, para agora entregar o ouro ao bandido. Ele é o putativo candidato. Aliás ele anda há 5 anos a preparar a sua candidatura a presidente da Câmara. Há 5 anos? Eu diria há 8 ou 10. Lembram-se daquele "Abraço ao Vítor" quando o avô Chico o correu da Câmara por mau comportamento? Pois, na minha opinião foi aí que começou o assalto ao castelo por parte do Cabeçudo. Ele quer mesmo ser Presidente da Câmara.
Só que o Huguinho Assento da Chávena, também quer, assumidamente. Mas aquele Nuno Al Poim ainda não se esqueceu que era o Delfim do avô Chico e também quer.
E agora com os 80% dos votos arrebanhados nas jantaradas quem é que vai arrogar-se de dono desses votos?. O Huguinho está à espera de umas diretas para ser escolhido. Só ele pensa que vai haver escolha. O Al Poim vai mesmo candidatar-se a candidato a assumir o lugar do Chico da Camarinha.
O Vitor Cabeçudo, depois das festas de São João, vai informá-los que tirem o cavalinho da chuva, pois o candidato à Câmara é ele, legitimado pelos 80% dos votos dos socialistas de Braga, que lhe custaram muito dinheiro em jantaradas, e afins que o puseram quase na falência  e quase o obrigavam a vender o barco que está na marina de Esposende, não fosse a generosidade de alguns amigos, aos quais prometeu pagar em géneros logo que assumisse a presidência do município. E como é homem de palavra tem de se tornar presidente da edilidade para honrar os seus compromissos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" CROMO 7 Zé da Ponte

Realmente no PS vai uma enorme confusão. Então este cromo não deveria estar também a assegurar o futuro? Ou melhor se calhar o Zé da Ponte está mesmo a assegurar o seu futuro e o dos seus. Como já eram muitos a estorvar-se na lista do Vitor Cabeçudo ele mudou de cavalo e apostou no Toninho de Braga. Está sempre bem. É vê-lo  a bater-se pelo Toninho, a dizer mal do Cabeçudo e dos seus apoiantes. Aliás diz-me à boca fechada que é o autor de uma carta anónima a denunciar os negócios do Cabeçudo nos transportes urbanos. É sempre assim o povo tem razão. Zangam-se as comadres , sabem-se as verdades.  Diz mal dos adversários, mas apela à unidade do PS. Se calhar também está à espera como o Huguinho que depois destas eleições haja umas primárias interna para  a escolha do Candidato à Câmara. Ao Huguinho perdoa-se essa esperança já que é um ingénuo imberbe, mas ao Zé da PONTE, habituado que está a estes jogos palacianos, não se pode admitir que espere isso. Por isso Zé, continuo a pensar que para assegurares o teu futuro e o dos teus apostaste mal. Se a coisa corre mal bem podes apelar à unidade dos militantes do partido que a tua mama no mercado abastecedor já era. Ficas com a reforma e já é um pau. E também Zé, isto cá para nós que ninguém nos ouve. Não achas que já andas a mamar dos nossos impostos há tempo de mais?

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" CROMO 6 João O Pastorinho

Há várias razões que levam o Pastorinho dar todo o seu apoio ao Vítor Cabeçudo. Para além das razões de amizade e familiares, o João tem de Assegurar o seu futuro.
Nós sabemos como a vida está dificil, e por isso todas a migalhinhas são pouco para nos ajudar a suportar a crise. Acontece é que uns esfolam-se e matam-se com trabalho, outros mamam na teta dos impostos, e claro, nisso também têm imenso trabalho. É o que o Pastorinho anda fazendo há anos, a mamar no erário público. E o mais bonito é que está mesmo viciado na mama. Se não vejamos.
O rapaz começou a treinar na Junta de Freguesia de Gualtar. Pelos serviços prestados ao PS e pelas bocas que mandava... Sim porque o João Pastorinho é um grande papagaio, conquistou um lugar na vereação camarária. Cumpre os dois  mandatos da praxe, ou foram três?! e fruto disso reforma-se. Toda a gente pensava que o Pastorinho ia arrumar as botas e gozar a reforma. Mas que nada. o João não é homem de ficar parado e como tinha ainda filhos pequenos para educar, num gesto de verdadeira abnegação e sentido do serviço público, volta ao seu lugar politico de origem, ou seja, ao cargo de Presidente da Junta de Gualtar. Só que o malvado do Sócrates troca-lhe as voltas e não o deixa acumular o valor da reforma com o miserável vencimento da Junta. Por isso põe em dúvida a sua continuação à frente dos destinos da sua freguesia. Intra-muros chamava de tudo ao Camarada Sócrates por o ter posto naquela situação. Mas temos que sofrer! Sabendo das dificuldades financeiras do Pastorinho, o avô Chico, reconhecendo o seu grande valor tratou logo de ver como o poderia ajudar nesta hora tão dificil que quase lhe causava uma depressão. Vai dái, sabendo da sua experiência em termos desportivos, já que tinha sido Vereador do desporto, pensa coloca-lo no Sporting de Braga como treinador adjunto de Manuel Cajuda. Porem alguem apelou ao bom senso do AVô Chico chamando-o à atenção para o fato do Pastorinho de futebol nada entender que não fossem umas viagens ao estrangeiro com a equipa dos Guerreiros do Minho e o lugar de relações públicas já estava ocupado. Lembrou-se então o Chico da Camarinha que estava vago um lugar na administração da Braghabit e como de casas percebia o Pastorinho , pois que até no verão parecia um caracol com a casa sempre às costas, mandou-o para lá e por la se encontra, acolitado nesta altura pelo Riquinho da Mourama, e fazendo um lindo par de mamões de impostos.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" CROMO 5 Nuno Cervejolas

Vi-o numa foto nos escadórios do Bom-Jesus. Juro que vi. Sei que em tempos foi um defensor de Marx, o tal que dizia que a religião era o ópio do povo. Portanto não estava no Bom-Jesus para rezar, muito menos para cumprir qualquer promessa, apesar de se encontrar nos escadórios.
Estava, isso sim para dar a cara pelo Toninho de Braga. Apostou nele para  defender o tacho. Vamos vêr se não apostou no cavalo errado.
Mas também não há problema se isso acontecer O Nuno Cervejolas, além das capacidades de gestão que lhe granjearam, uma passagem de balconista da Caixa Geral de Depósitos, para a Administração da AGERE, também sabe gerir muito bem as suas amizades, e como agora apoia o Toninho de Braga, se a coisa correr mal dir-se-á um acérrimo adepto do Vitor Cabeçudo, que conhece aliás desde pequenino, e que já no berço lhe conhecia capacidades de liderança e lembra-se até de ter dito ao pai do Cabeçudo que o seu filho, ali deitado no berço, tinha um grande futuro à sua frente.
O Cervejolas tem essa capacidade. É um ser mutante. Fui do Partido Comunista ao Partido Socialista sem sequer dar por isso. Aliás costuma dizer que estão todos enganados. Ele nunca mudou de partido, porque o Partido Comunista e o Partido Socialista são a mesma coisa. Então o grande lider socialista Marocas Só Ares, não pertence ao partido comunista. Pelo menos o Cervejolas diz que tem uma fotocópia  do cartão de militante comunista do Marocas.
Aliás o Nuno Cervejolas não entende porque é que anda toda a gente admirada por ele apoiar o Toninho de Braga. Responde ele que por uma questão de igualdade democrática. Na lista do Vitor Cabeçudo a secção familiar está já muito congestionada. Ele é pais e filhos a torto e a direito. Então ele resolveu pegar na filha e com ela pela mão fui apoiar o Toninho para que ele também tivesse gente na secção Pais e Filhos. Mas podem ter a certeza está sua atitude não tem nenhuma outra intenção que não seja. " Continuar o Presente e Assegurar o seu futuro e o da sua filha"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" CROMO 4 Riquinho da Mourama


Foi com o sangue na guelra, e a generosidade juvenil, que em 1974 o Riquinho da Mourama aderiu ao PS. Nessa altura só se apelidava de Moura, o Mourama herdou-o da temporada que  passou lá pela mouraria.
Éramos assim nesses tempos, generosos. Deram-nos a Liberdade, e nós esfomeados, sorviamo-la, como alguém que perdido no deserto encontra um regato de água fresca. Alguns assim continuaram a defender a liberdade e a, desinteressadamente, servir o povo. Outros como o Riquinho fizeram outra escola, foram para a Mourama e aprenderam outras coisas. Fizeram cursos de sindicalismo. Apareceram ao lado dos trabalhadores. Mas no entretanto, começaram a perceber que isso da defesa dos trabalhadores era conversa fiada e que era muito melhor deixar de ser trabalhador e viver à custa deles.
Com essa nova  filosofia aprendida lá pelas Lisbias, o Riquinho da Mourama, em 1989 assume um lugar na vereação da Câmara de Braga, ao lado do avô Chico. A partir daí habituou-se a viver à custa dos impostos portugueses e no maior espírito xuxilaista, na defesa das liberdades e do povo trabalhador, arranjou sempre um tachito para lhe sustentar a vida ou reforçar a reforma.
Depois de 2 mandatos de vereador da Câmara Municipal de Braga, reforma-se com 48 aninhos, porque achava que já não estava em idade de voltar aos CTT. Como a reforma era só de cerca de 500 contos o avô Chico sabendo da sua propensão para os passeios ao domingo com a familia, achou que era a pessoa em Braga mais competente para assumir a chefia da Comissão de Turismo Verde Minho, criada para garantir mais um tacho, e para soltar o grito do Ipiranga  da Comissão de Turismo do Minho, sediada em Viana e liderada por um “Senhor”do maior entendimento, no que diz respeito  à cultura e tradições minhotas, mas sobre o qual, o avô Chico não tinha qualquer ascendente nem controlava. O Riquinho agarrou a oferta do avô Chico com as duas mãos, não se importando sequer com o facto de o Chico da Camarinha, para lhe dar o lugar ter posto na rua o Camarada Gomes dos Santos.
-Temos pena. Que fazer? Para os melhores cargos, os melhores e mais competentes. E se nenhumas credenciais tinha o Riquinho para o desempenho do cargo de Presidente de uma Comissão de Turismo, tinha uma que se sobrepunha a qualquer outra. Era muito mais antigo no PS que o Santos e isso era tudo!
Só que não há bem que sempre dure… E o Porto que quer mandar nisto tudo e tem poder, mandou o avô Chico às malvas e acabou com as Comissõeszinhas  de Turismo.
O Riquinho ainda esboçou um tímido protesto por lhe acabarem com o tacho, mas o avô Chico que já tinha negociado com o inimigo, rendendo-se incondicionalmente, acalmou o Riquinho dizendo-lhe que se um tacho se racha outro se perfila para o substituir. Afinal tachos é coisa que nunca faltará, pois os bracarenses são generosos nos seus impostos. E se não forem generosos o avô Chico encarrega-se de cobrar os IMIs pela taxa máxima, pois tem a legitimidade que os bracarenses lhe dão de 4 em 4 anos.
E cumpriu o avô Chico. Aliás o avô orgulha-se de cumpri todos os compromissos que assume. Vai daí temos o Riquinho da Mourama com um tachito na Braghabit, a fazer não se sabe bem o que, mas a levar para casa todos os meses mais cerca de quinhentos contitos para juntar à Reforma.
E sempre com a maior militância dá o peito na primeira fila para “Continuar o Presente, assegurando o futuro”, se possível aumentando os proventos que a vida está cara.

domingo, 27 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" Cromo 3-Palmirinha Vaiatodas

Um amor esta menina.Vereadora e socialista de alma. Jurava que o padrinho dela no partido era o Toninho de Braga, mas abandonou-o. Ela adaptou aquele dito popular:  "amigos, amigos, mas cargos políticos à parte". E o cargo dela poderia estar em causa se apoiasse  o Toninho e o Vitor Cabeçudo ganhasse. Está convencida que o Cabeçudo ganha... e ganha a Câmara e a Palmirinha está cheia de ser traída pelos correlegionários partidários que só lhe tem dado cabo da vida. a ela que  vai mesmo a todas na defesa das hostes socialistas. Não é que quando ela se estava a preparar para se reformar, aparece o Sócrates com aquela lei maluca a impedir que os políticos se reformassem ao fim de dois mandatos? Ela não merecia isso por tudo o que fez por ele. Foi uma traição. Mas o que fazer... A um grande amor tudo se perdoa e a Palmirinha ama o PS acima de tudo.
É por isso que na esperança de que o Vítor Cabeçudo suceda na Câmara ao Avô Chico o apoia para assegurar o seu lugar de vereadora. Se assim não for que vai ela fazer da vida? Vai voltar à escola? Já não tem jeito nem paciência para aturar canalha por tão pouco dinheiro. Trabalhar como secretária no Posto Agrário também não está nos seus planos. Ninguém anda de cavalo para burro.
Embora saiba que apesar da sua dedicação, do partido pode contar com muito pouco, e está fora de causa chegar à Assembleia da Repúbica como lhe havia sido prometido quando assumiu a presidência das mulheres socialistas, o melhor mesmo é tentar agarrar-se à fralda do putativo futuro presidente da Câmara para assegurar o seu futuro com mais um mandato de vereadora

sábado, 26 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" Cromo2-Nuno Al Poim Cambalhotas

Aqui onde o vêem é administrador das águas de Braga. e digo bem, das águas, no plural, porque tanto administra a água limpa que bebemos, como a água que sujamos. Isto é, tanto se lava como chafurda. É que embora apresente um ar lavadinho e incorrupto, sem fazer ondas ou dar nas vistas, é verdade que já há anos vive à custa dos nossos impostos. E essa propensão para viver à nossa custa é assumida.
Muitos de nós, inocentemente, temos a ideia que  aqueles que se dedicam à coisa pública são dignos da nossa veneração e do reconhecimento dos cidadãos. Seria assim que se deveria entender o desempenho do cargo político. O problema é que não é assim e o Al Poim Cambalhotas é o exemplo do que digo. Assumiu que o bom mesmo é viver à custa dos contribuintes seja de que forma for
Muito jovem concorreu à Presidência da Câmara Municipal da Ponte da Barca, seu berço. Perdeu as eleições, mas como gostava muito dos seus conterrâneos e queria dar o melhor de si em prol do seu povo. Nunca mais quis saber da Barca e assegurou foi um lugarzinho de assessor politico na Câmara de Braga, onde vivia.
A partir daí nunca mais parou. Subiu, subiu, subiu na hierarquia camarária, onde pela mão do avô Chico chegou a vice-Presidente e seu substituto.
Como tinha facilidade em golpe de rins e era bom em cambalhotas, vivia com todos e não era contestado. Até porque era a referência intelectual do executivo camarário e seu único representante na classe dos inteligentes.
E assim continuou até ao dia em que o Vítor Cabeçudo decidiu que a Vice-presidência da edilidade teria de ser sua como preparação para a tomada do poder. Na sua qualidade de dono do PS Braga exigiu que o avô Chico dispensasse o seu delfim Al Poim. É que era notório que o Al Poim Cambalhotas seria o sucessor natural do Avô Chico.
Ao principio o Vítor Cabeçudo ainda pensou em mandar o Nuno para casa gozar a reforma, fazendo umas pescarias nas águas calmas do mar de Esposende. Porém como não é ingrato e se não admite concorrência na Câmara, também não gosta que lhe façam sombra na pesca, lá lhe arranjou uma ocupaçãozinha na administração da AGERE, de forma a afastá-lo dos seu caminhos.
O Al poim Cambalhotas embora contrariado, lá teve de aceitar o que lhe foi destinado, mas jurando que nunca perdoaria a ambição desmesurada do Vítor Cabeçudo, que considerava um individuo destituído de tudo o que fosse denotativo de inteligência.
  Como aparece agora o reformado administrador das águas a apoiar o Cabeçudo para presidente da Câmara?
É como diz o povo na sua sabedoria: "Mais vale um pássaro na mão que dois a voar". Aí vai outra cambalhota, porque o melhor mesmo é Continuar o Presente para Assegurar o Futuro.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" Cromo1-Cândida Serra Picos

Hoje começamos a publicar uma nova caderneta de cromos bracarenses. Trata-se daqueles que vivendo há anos, à custa dos nossos impostos não querem de forma alguma deixar o tacho. Dizem-se porém xuxialistas e lamentam o desemprego dos jovens  portugueses, esquecendo uma das mais básicas leis da física. É que onde está um corpo não pode estar outro e eles apesar de reformados estão a ocupar os lugares dos jovens.

Primeiro as Senhoras:
Cândida Serra Picos
Public Relations da maior simpatia. Em 1975 era praticamente a única militante socialista em Braga.
Nunca desempenhou nenhum cargo de visibilidade na Câmara Municipal, mas nos finais da década de 80, abandonou o posto de trabalho que lhe dava o ganha pão na Grundig, para assumir-se como uma das secretárias do avô Chico na Câmara. A partir daí nunca mais fez nada na vida, nem precisava porque o pãozinho era agora assegurado pelos munícipes bracarenses. Nunca mais fez nada é como quem diz, porque  fez aquilo que sempre soube fazer: Espalhar simpatia. A Câmara ficou até mais triste quando subiu de categoria e foi colocada como vice-administradora dos transportes de Braga. Era um cargo para o qual possuía todas a habilitações, pois desde pequenina que usava os transportes públicos de Chaves. E de tal maneira desempenha bem a função, que apesar de se encontrar já aposentada, continua na administração da TUB.
É a consciência moral das mulheres xuxialistas de Braga. e é a versão feminina do avô Chico da Camarinha. Digamos que ela e o edil  fazem o Par Modelo do PS Braga. E o Avô vai embora, mas ela está na luta. Na primeira fila como é seu timbre.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

No PS é assim: Enquanto uns emagrecem... outros engordam



Não, não estejam já a fazer conjeturas políticas sobre as palavras em título. O que eu quero mesmo dizer é que os candidatos a candidatos à Câmara de Braga pelo partido Socialista estão a mostrar aos bracarenses, alguns dos quais são socialistas, as credenciais que individualmente possuem para assumirem o poder da edilidade.  E na verdade os rapazes estão a esforçar-se para passar a mensagem.
Assim, vemos o Toninho de Braga a fazer corridas de bicicleta. Ninguém me tira da cabeça que o moço anda a treinar para ver se consegue chegar em primeiro lugar à porta da Câmara. Só que anda distraído, porque para chegar à Câmara, primeiro tem de tomar a fortaleza da esquina das Rosas, atualmente nas mãos do clã dos Sousas, que só permitem a entrada aos Sousas e a quem os apoiar. E o Sousa-mor, Vitor Cabeçudo de seu nome, não está para corridas de bicicleta.
Desde pequenino que ele sabe que não é com bicicletas que se vai lá. O único exercício físico de que gosta, é da ginástica dental e toda a modalidade desportiva que se possa praticar sentado. Por exemplo: pesca de alto mar, navegação a motor, futebol de mesa e a jantarada. Por isso, e como não podia deixar de ser, a sua estratégia para dar a conhecer como quer preparar o (seu) Futuro, passa sempre por uma boa jantarada, pois segundo ele, para além de ser um ótimo exercício físico, é à volta de uma mesa que se tem resolvido os maiores problemas da humanidade. Como bom empreendedor que é sabe muito bem que é mais fácil arrebanhar pessoas para uma comezaina, do que para as cansar a pedalar uma biscla. E ainda por cima quando o jantar é subsidiado em dois terços. Afinal sempre há almoços grátis.
Por isso Toninho de Braga, tira o cavalinho da chuva, que é como quem diz, pendura a bicicleta na garagem e começa é a dar de comer à malta.
 Parece que já estou a ver o Vitinho com o Huguinho pela mão a fazer uma entrada triunfal na Praça do Município,  para participarem no megachurrasco oferecido pela candidatura “Borrar o passado para garantir o Futuro dos Sousas” à população de Braga.
E com a crise que está, todas as promoções de comestíveis são benvindas

terça-feira, 3 de abril de 2012

Vai-te encher de moscas mais à áreapedonal


A organização da Capital Europeia da Juventude, tentou caracterizar Braga com alguns aforismos e ditos correntes na cidade e sobre a cidade. Fizeram-no com boa intenção, mas como já começa a ser uma imagem de marca da CEJ, sem o cuidado necessário que lhe confira autenticidade e é vê-los misturar ditos de Braga com calões próprios de outras regiões. Isto é, usam as frases, mas não sabem o que estão a dizer… E há uma expressão que se não é propriamente de Braga, é nortenha, e aplica-se cada vez mais à nossa Augusta Cidade.
“Ficar às moscas”- diz-se de um lugar, um evento ou um espetáculo que não tem gente ou assistência.
Pois é mesmo assim que está a ficar a nossa cidade: Às moscas. Sim porque para mim que vivo aqui em cima, quando digo que vou à cidade, vou à cidade delineada pelo D.Diogo, mais umas coisinhas…. E é exatamente aqui que os iluminados mandadores da cidade, tiveram a brilhante ideia, dizem eles, de construir a maior área pedonal do mundo.
Claro que os iluminados foram apoiados, por outros no aplauso à ideia e houve até já quem tivesse proposto esse record para o guiness.
E lá está uma daquelas situações em que o que parece não é. Embora os slogans que apoiam a ideia, tais como: “Devolver a cidade às pessoas” ou “A cidade para os cidadãos” possam levar-nos a pensar que realmente se trata de um grande feito, na verdade é um desastre.
Se não vejamos. Sem carros as pessoas não vão viver no centro, ficando as casas vazias. Dirão os entendidos: - Mas assim o centro histórico pode tornar-se um grande centro comercial. Poder pode, mas quem é que vai lá fazer compras se depois tem de andar com os sacos às costas. As lojas acabarão também por fechar.
Bem, opinarão alguns. Não se pode ter tudo. O que se pretende é criar no Centro Histórico um espaço que possa ser usufruído pelas pessoas, onde possam deslocar-se sem a poluição dos automóveis, para se divertirem e visitarem lugares culturais e de diversão.
Mas quem é que vai para lugares de diversão, sem transportes próximos. Quando muito irão alguns dos fundamentalistas da vida saudável, correr, caminhar ou andar de bicicleta aos domingos de manhã.
Fora disto o Centro Lindo da cidade será um lugar fantasmagórico sem pessoas, donde desaparecerá o comércio e em consequência todo o tipo de atividade. Depois de algum tempo sem pessoas, as construções degradar-se-ão e porque não terá interesse para ninguém acabará por degradar-se e ruir.
Nenhum lugar terá vida se não tiver pessoas. Os edifícios são coisas amorfas se não houver quem deles disfrute. A melhor forma de dinamizar um local e dar-lhe vida é por nele pessoas e crianças a correr. Mas para que aí se fixem é necessário dar-lhe condições. Inteligente, inteligente é conseguir dar a qualidade de vida das pessoas e a qualidade de vida passa pela conciliação das pessoas com as suas necessidades.
Ninguém vai ao Vianna tomar um café deixando o carro nos Peões, ou sendo deixado pelo autocarro no liceu D. Maria II. Para isso tomo o café na esplanada mesmo aqui ao lado.
E aí a cidade … Vai ficar às moscas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Claudinho Lazarento. Não há duas sem três


Quando toda a gente pensava que a luta pelo poleiro no PS se confinava aos candidatos da continuidade Toninho Braga e Vitor Cabeçudo eis que surge o "Inginheiro" Claudinho Lazarento para baralhar tudo. Ninguém contava e ficou tudo de boca aberta. O Vitor Cabeçudo atirou-se ao Huguinho que no tal acordo que fizeram lhe tinha prometido que as hostes juvenis estavam todas controladas. Afinal o Claudinho tresmalhou. Já tinha tresmalhado da Capital Europeia da Juventude. Se calhar já com a dele filada, mas sem dar nas vistas, ao ponto de ninguém ter dado importância a esse acontecimento.
A coisa ficou mesmo preta para a dupla da continuação da lição anterior. É que o Lazarento para além de ser "inginheiro", que é o que está a dar, é jovem, não tem que honrar o passado, não se afogou na piscina, não tem amiguinhos por conveniência nem vícios e sobretudo não deve nada à politica. Pode muito bem ser um caso sério se conseguir convencer os PÊ ESSES que a seriedade pode ser uma mais valia para ganhar eleições. Eu bem sei que estão pouco habituados à seriedade, mas nunca é tarde para deixarem o estilo trauliteiro e arruaceiro próprio do consulado do Chico da Camarinha e abraçarem uma postura mais séria e mais amiga da democracia. Este "Inginheiro" poderá mesmo ser a lufada de ar fresco que varra o ar pesado e bafiento que graça ali pelo edifício da AV. João XXI. Eu bem sei que O Claudinho Lazarento é um perdedor nestas coisas de eleições, já que perdeu a Junta de S. Lazaro, mas o rapaz é um jovem com sangue na guelra e portanto nada afetado com este tropeção.
Quem deve estar mal disposto e em pulgas é o Huguinho do Acordo. Se o Claudinho leva a dele avante, ele perde toda a credibilidade e nem a capital da Juventude lhe vale. É que diz-se à boca pequena que os tais jovens que o Huguinho controlava e que se sentiram traídos pelo acordo com o Cabeçudo passaram-se todos para o Lazarento e nas hostes do Huguinho restam somente aqueles na idade da aleitação que estão a mamar na teta da CEJ.
Eu por mim, vejo com boas lentes o aparecimento deste outsider- porra já falo inglês e tudo- que pode muito bem ser uma mais-valia para acabar com a Bracara Amiguista de empreiteiros e afins.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Como dizia o outro: O burro sou eu, só pode


Aqui do alto onde me encontro vejo cada coisa que até se me embaciam as lentes e me deixam burro de todo..
Não é que agora a A I Minho, Associação Industrial do Minho, presidida pelo ilustre e lustrado Dr. Antoninho Marques, também anda metida na guerra da scuts. Agora Se Doutor? E porquê agora? Só pode ser para ficar bem na fotografia, porque de outra maneira não se entende. Mas vou dizer-lhe, se a intenção era essa, garanto-lhe que não ficou nada fotogénico e digo até que a fotografia ficou muito tremida. Eu digo-lhe porquê.
Uma distração qualquer um tem, mas o Se Doutor tem andado mesmo muito distraído. Atão a Sede da AIMINHO não é em Braga e o Se Doutor não a preside já há alguns anos? Só agora deu por ela que as estradas portuguesas com duas vias de rodagem em cada sentido, separador central, blabá, blabá, que se chamam autoestradas, têm de ser pagas quando se utilizam. Que isso mesmo é feito desde 1989 pelos bracarenses e baixo minhotos que querem ir ao Porto, mais comodamente e mais rápido.  Que a Nacional 14 que Liga Braga ao Porto tem nós de congestionamento na Trofa, na Maia  e noutros pontos que atrasam a fluidez de trânsito e que num dia normal uma viagem  pela N14 pode demorar duas horas. Que para irmos trabalhar para Guimarães temos de pagar portagem se não quisermos ficar parados nas Taipas uma hora e chegar atrasados ao emprego. Não sabia? Disto não lhe dão conta os Associados da AIminho de todo o baixo Minho?
Porquê então vir agora a terreiro contra o pagamento da Scut de Viana do Castelo ao Porto. São diferentes as industrias do Alto Minho? Eu sei que as mulheres de Viana são lindas, a paisagem é bela, a comida é sublime, as manifestações etnográficas são do melhor que temos. O Alto Minho é uma terra de sonho,  mas isso não são critérios para não pagarem portagens nas auto estradas.
Essa intervenção da AIMINHO ficou realmente muito tremida, mas é a vida. Há dias em que as coisas correm mesmo mal e essa de entrar na luta da scuts foi péssima.
Somos todos, portugueses e ainda por cima minhotos, porque lutar por esta diferenciação negativa.
Como diz o povo, ou pagam todos ou haja moralidade. Parece que não é bem assim que o povo diz, mas digo eu.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Senhor D. Jortigoso. Bem prega Frei Tomás


O Senhor D. Jortigoso acabou de divulgar a sua mensagem para o o tempo da Quaresma que se aproxima. Nela apela a uma cultura de partilha no melhor espirito fraternal e aponta a proteção à Juventude.
Já por diversas vezes o Senhor de Braga, em homilias, discursos ou intervenções publicas apelou a estes princípios e se insurgiu contra o desemprego dos Jovens e a defesa dos desempregados e carenciados. Só lhe ficam bem estas coisas. A palavra de Cristo que ele representa ao mais alto nível, preconiza exatamente os grandes princípios da solidariedade e a defesa dos mais fracos.
Estaria pois o Arcebispo a cumprir com retidão a missão que lhe está confiada. Estaria, porque não está.
Em termos de prática D. Jortigoso fazendo jus ao seu nome, manda a teoria às ortigas e tem uma prática totalmente contrária àquilo que ele, com carinha de inocente prega, seguindo aquele aforismo do, olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço.
Ao Domingo, no púlpito da Sé denuncia a elevada percentagem de jovens desempregados, mas depois contrata para as escolas da Igreja, professores reformados que ficam a ganhar a dois carrinhos. Lamenta nos jornais que as igrejas da arquidiocese estejam degradadas culpando o povo por isso, mas não prescinde de receber o dinheiro das missas que se gerem nas freguesias e que poderiam reverter para a recuperação dos edifícios religiosos. Instrói os párocos a manter distância do poder cívil, dizendo-lhes que é necessário seguir a máxima de Cristo, de dar a César o que é de César e ao arcebispo o que é do arcebispo e em seguida solicita às Juntas ajuda para a recuperação de Igrejas e Capelas e arranjos nos adros.
Não entende o Senhor de Braga que numa terra há um só povo e que são as mesmas pessoas que numa comunidade zelam, usufruem  e fazem parte das instituições dessa terra sejam religiosas ou civis.
A  pregação não vale de nada se não for acompanhada de igual prática. Fica bem, é bonito e é cristão falar de solidariedade, apontar as desigualdades sociais e insurgir-se contra a fome dos mais pobres. Mas não passarão de palavras vãs, vazias de sentido e inconsequentes que só servirão para aflorar um sorriso de troça nos lábios dos ouvintes, se não forem acompanhadas de práticas condizentes.
Por isso Senhor D. Jortigoso não faça como o Frei Tomás, Faça o que diz para acreditarmos em si.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ricardinho del Rio-O repetente- às três é de vez?


Insiste, insiste, insiste… Ricardinho del Rio volta às lides na guerra pela conquista da Câmara. Depois dos quase ganhou anteriores, às três pode ser de vez. Ainda se ventilou a hipótese de aparecer outro candidato das direitas. O Zé Manel Pica no Chão ainda se perfilou timidamente, mas o Ricardinho perfilou-se e não deu hipóteses. Nestas coisas de teimosia ninguém o bate.
Não ia ele agora perder a oportunidade. Afinal o Chico da Camarinha que “quase perdeu”, mas lhe deu coça nas últimas duas vezes, fica fora da luta. Depois os putativos oponentes do PS, ainda não se sabe bem quem são e já andam todos à bordoada  na luta pelo poder.  Por isso a maré está boa para finalmente chegar ao poleiro.
E não é preciso ter muito trabalho, o programa está feito desde há 8 anos, velho de 8 anos digo eu, porque as ideias que se dizem novas continuam as mesmas. Deixa-me vêr se ainda me lembro delas. É que este alzheimer começa a atacar-me as lentes, mas sempre me recordo de algumas… O apoio às Coletividades, Associações e Clubes Desportivos, a requalificação do Rio Este, a oferta cultural, a requalificação do Centro Histórico, a devolução de Braga aos bracarenses… Ah! Agora há uma nova. A defesa das Sete Fontes.
Como se vê é tudo novo a cair de velho. É um disco riscado de tanto tocar. É um pressagiar agoirento de que, agora nós para fazer do mesmo. Continua tudo no campo das ideias já gastas, mas sem nos dizerem, a nós eleitores o quê e o como.
 Qual é a proposta para o Rio Este. O que querem fazer dele? Vão continuar a esconde-lo com vergonha ou vão criar condições para que os bracarenses usufruam dele? E como vão fazer isso, qual é o plano? 
Vão aumentar a oferta cultural? Boa! Mas o que nos vão “dar” concretamente. Continuaremos a ter cultura de elites que só alguns usufruem e continuaremos a vedar o acesso da arte popular aos grandes palcos de Braga.. Sabem que a Câmara de Braga já teve em tempos e em tempos do avô Chico, uma casa da Cultura que apoiou  coletividades teatrais e outras manifestações culturais que levaram a que tivessem surgido no concelho variados grupos de teatro popular, ranchos folclóricos, estúrdias musicais, etc… Pois esta grande ideia foi abandonada e da casa da cultura o que resta é um conjunto de gabinetes anexos à vereadora da cultura que só servem praticamente para pagar ordenados.
E depois, qual é o plano para a requalificação do Centro histórico? Qual o objetivo? É reconstruir e recuperar as casa para meter la gente. Querem fazer do Centro Histórico um dormitório, ou uma área dinâmica com oferta variável, com zonas culturais, de diversão e de interesse turístico. Deixo até aqui uma ideia inovadora. Sim porque eu às vezes também tenho ideias. Porque não planear na recuperação do Centro Histórico a instalação de uma rua com trabalhadoras do sexo, vulgo rua das putas. Acho que se mantinha a tradição e seria uma mais valia turística a exemplo de grandes cidades europeias.
E por falar em turismo. Braga tem história, tem gastronomia, tem monumentos, tem paisagem e tem tradições.  Ninguem põe nos seus programas estratégias para vender essas coisas aos tipos da nota que há por essa europa fora e que gostam destas coisas?
Não ninguém fala em nada de novo, embora se apresentem como detentores de ideias novas. O que interessa é bater no avô Chico pelo cimento que trouxe à cidade. Da forma que os vejo vociferar, por vezes até tenho medo que chegados aos poder camarário, contratem uma empresa de implosão e reduzam a cidade a escombros.
Portanto põe te fino Ricardinho del Rio, porque de outra forma ficas a ver a cadeira da Câmara aqui pelo canudo, apesar do meu voto.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Guimarães Versus Braga 10 a 0


Como dizia o brasileiro, foi bonita a festa pá!
A aldeia do nascimento esmerou-se e mostrou à europa como se faz cultura em Portugal e no Minho.
A variedade de eventos e de lugares de realização, a organização, a qualidade e a ligação à terra vimaranense e minhota, fez com que a abertura da Capital Europeia da Cultura, deixasse todos os que tiveram o privilégio de estar presentes, extasiados  e com a certeza que Guimarães vai cumprir os objetivos que uma iniciativa destas comporta. E nem sabem o que, como bracarense e braguista, me custa dizer isto. Rendo-me às evidências. E não fora o fato de quase morrer asfixiado na saída do Toural, acho que tudo esteve perfeito.
Vi na aldeia o que não vi na capital do Minho. Ali houve festa e houve Minho.  Enchi-me de afetos e fui envolvido em diferentes situações que pela espetacularidade das peças apresentadas com uma narrativa coerente e de fácil apreensão me mudou de espectador em participante e eu que só fui a Guimarães para dar uma olhadinha, vi-me arrebatado pela emoção de me sentir pertença a deste povo minhoto que é uma festa. Em Braga limitei-me a olhar o palco. E não me venham com a desculpa da chuva. Na aldeia estava frio, mas havia imenso calor.
 Bem sei que a natureza dos eventos é diferente. Enquanto a iniciativa vimaranense é mais abrangente a Capital da Juventude de Braga é mais redutora já que dedicada a uma faixa etária precisa. Mas não arranjemos desculpas de mau pagador. Guimarães foi o que foi e Braga ficou muito aquém do que devia ser. É que dizer que Guimarães  tem um manancial de  opções a que pode deitar mão para dinamizar as suas ações,  Braga tem de se cingir às atividades juvenis. Pois mas Juventude também é música, também é teatro, também é todo o tipo de manifestações culturais, com a agravante de ser na juventude que está a inovação, a iniciativa, a criatividade, a espontaneidade e imprevisibilidade.
Mas nada disto é uma mais valia para Braga. Já consta por aí que a Capital Europeia da Juventude serão três momentos: A Abertura, o Encerramento e pelo meio uma tourada. E tudo indica que é verdade quando vemos os agentes culturais bracarenses esperarem que as ideias culturais esbordem de Guimarães e sejam aproveitadas por Braga. É o que diz o “dinâmico”, dinamizador do Theatro Circo, Rui Tabuinhas, que em vez de aproveitar a CEJ espera que os brilhas lhe mande qualquer coisinha para a sua casa de espetáculos.
Já dizia o outro, triste povo este que não se governa nem se deixa governar. Não é a este pobo que eu pertenço. Braga é muito mais. Braga merece muito mais!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cromos III- Tone da Sé o intelectual


O rapaz põe uma gravata e assume o ar de intelectual. É vê-lo vomitar despachos apoiados em leis de que nem ouviu falar, mas que ele garante terem suporte legal. E fá-lo em qualquer lugar. Na rua, na praça pública, na rádio onde lhe dão vós é ouvi-lo gritar, sim porque o Tone não fala, grita, leis atrás de leis para sustentar as suas opiniões. É que o Tone opina sobre todas as matérias e fala com propriedade do que sabe e do que não sabe. Se alguém põe em dúvida o seu saber, logo o Tone cita uma lei que imediatamente deita por terra a dúvida do interlocutor. O Tone é assim: Pão pão… queijo queijo. E ainda está para nascer quem lhe faça o ninho atrás da orelha. É comunista sim senhor! E depois… Por isso é que defende o povo e por isso é que o povo lhe deu o tacho de presidente. Não sei onde o povo o foi descobrir, mas que o representa dignamente é verdade sim senhor. Em qualquer lado, intervém sempre na defesa do povo. Na Assembleia Municipal participa em todas as sessões com intervenções de fundo. Mais que uma vez durante as sessões se levanta e exclama: Eu também estou aqui!
O Tone é mesmo assim se alguém não dá pela sua insignificância ele logo protesta chamando a atenção para a sua presença que ele, só ele, acha ser muito importante. Afinal ele é um digno representante do povo e faltas de consideração ao Tone são anticonstitucionais.
Agora há um defeito que o Tone tem. Sendo muito bom nas leis parece que é uma desgraça em contas. Mas como o outro que diz não se pode ser bom em tudo.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A industria bracarense de produção de padres está na falência


Braga teve grandes industrias, de chapéus, de sabonetes, metalúrgicas, etc... Mas a maior industria de Braga foi sem dúvida os seminários na produção de padres.O atual ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, é autor de um livro intitulado:” Medo do Insucesso Nacional” que incorpora uma entrada que diz, “ Braga não produz só padres”.
O ministro faz a apologia das novas industrias criativas que Braga possui, mas a jeito de introdução ao tema,  fala da crise da Igreja de Braga, como uma indústria em declínio. As razões que aponta, numa perspetiva muito própria são a falta de competitividade e os custos de produção de um sacerdote que são muito elevados e sem retorno de investimento, digo eu.
Mas eu, que não tenho a formação económica do ministro aponto outras razões para o sucedido.
O problema é que as orientação hierárquicas da Igreja atual estão a fazer um percurso contrário ao  que dizia o outro que abandonou a guitarra e se entregou todo a Cristo. O padre de hoje a exemplo e com a conivência do Chefe mor Jortigas abandonou Cristo e os seus ensinamentos para se dedicar à guitarra, que é como quem diz, para deixar de lado o seu papel de pastor, evangelizador e defensor dos oprimidos e vivendo desprendido dos bens materiais, para arranjar um bom emprego que lhe permita ostentar um bom carro, se possível uma boa casa e levar uma vida muito acima da média das suas ovelhas.
E é vê-los abandonar  as residências paroquiais, atender os paroquianos pelo telefone só para serviços religiosos, para não serem incomodados. As visitas aos doentes, o auxilio aos desprotegidos, a evangelização do povo e a participação nos atos religiosos que não deem gaipo são coisas retrogradas do passado. A Igreja já não é isso. A igreja tem de ser inovadora e acompanhar os tempos. Agora as paróquias tem de ser geridas com as novas tecnologias. Já só fazem uma missa por semana em cada freguesia e qualquer dia só por videoconferência . O bom mesmo é arranjar um emprego fixo numa escola, num hospital ou nas forças armadas e ir todos os meses recolher o ordenado da paróquia à Comissão fabriqueira, porque as despesas são muitas.
Viver na freguesia junto do povo, nem pensar. As residências estão degradadas e se não estiverem faz-se com que se degradem deixando-as fechadas. É bem melhor viver na casa sacerdotal onde há piscina aquecida e tudo. O povo que se arranje.
Ora isto é o diabo porque desta forma o rebanho tresmalha todo e lá se vão as esmolas e as ofertas, e desta forma realmente o ministro tem razão: O investimento na formação de um padre é ruinoso.
Portanto o grande culpado da situação é o Jortigas que permite e incentiva esta situação. Claro que não é o único, já o Beiças iniciou este processo, mas o arcebispo Jortigas tem grandes culpas no cartório.
Vamos lá mudar de atitude e aumentar a produção

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Escuteiros Mirins atacam a Câmara de Braga


Tão unidos que eles eram… mas bastou que o chefe dos escuteiros, avô Chico, se retirasse e logo tudo se desmoronou.
Huguinho, Vitinho e Toninho, aproveitando o fato do chefe ser forçado a retirar-se do acampamento, logo se perfilam para assumir a chefia.
Vai daí, como só há um poleiro para os três galos, viraram-se a bicar uns nos outros, a nogociar entre si e a contarem as espingardas.  Todos tem uma coisa em comum. Honram o passado ( do avô Chico) de onde todos comeram, mas querem mudar o futuro, para mais do mesmo, digo eu.
O Toninho assume-se já como candidato a Chefe do Acampamento. Daí que promova sessões pelos cafés da cidade, falando para o engraxador e pouco mais, dizendo que quer ouvir os cidadãos e tornar participativa nas politicas do município a sociedade civil. Estranho porque estando há 36 anos ligado à chefia da Câmara, nunca o tenhamos visto a ouvir ninguém. Eu bem sei que o avô Chico não lhes permitia essas veleidades. O Acampamento era dele e de mais ninguém.
O Huguinho que toda a gente apontava como apoiante do Toninho, com um golpe de rins fantástico,  que só a sua juventude lhe permite, aparece a apoiar o Vitinho.
E é vê-los como duas meninas de porte duvidoso, de braço dado a cantar no mesmo tom, afinadíssimos, pelo menos aparentemente . Tentam impressionar as audiências com reuniões de trabalho, em que por convite arrebanham multidões de curiosos, lambe botas e aparelhados, para os ajudarem a fazer o programa de candidatura à concelhia do PS, (será que estes escuteiros não tem ideias?). O que eles não dizem é quem vai ser o candidato  à chefia do Grande acampamento bracarense. Por isso é que os pêesses andam confusos.
Mas o Canudo porque vê com lentes Carl Zeiss, vai deslindar a questão e trazer aqui em primeira mão o negócio feito entre o Vitinho e o Luizinho.
O Vitinho anda cheio de ser chefe de 2ª. Tem muitos amigos na praça e pensou  que com o afastamento do Avô Chico seria a hora de subir ao primeiro plano. Preparou a coisa tomando posse  do PS Braga e colocando nos lugares chave partidários, o Clã dos Sousas. Pensava ele que desta forma o lugar não lhe fugia. Só que entretanto o Toninho que andava em altos voos lá pelas Lisboas, viu o seu emprego ameaçado e pensou que Seguro, por Seguro, estaria mais seguro em Braga na chefia do acampamento. Vendo isto o Vitinho ficou atrapalhado. Ainda mais quando perdeu a votação para a escolha dos deputados para o Toninho que foi, neste caso apoiado pelo Huguinho.
Tratou logo de reunir a alcateia do Sousas para arranjar solução e ela surgiu desta forma:
A solução passava por uma negociação com o elo mais fraco, o Huguinho.
Sabendo que este adoraria sentar-se na cadeira do avô Chico,  e que a si o que lhe interessava era deter o poder, o melhor seria conquistar o Huguinho para a sua causa acenando-lhe com a cadeira do poder. Desta forma o Huguinho ficaria a dever o seu lugar ao Vitinho. Este por seu lado fica com o poder que lhe advém da Presidência da concelhia e como tutor do Huguinho, ficando por isso a ser aquele que o aconselha e lhe dita o que tem de fazer.
Se bem o pensou, melhor o fez. Propôs o negócio ao Huguinho que o aceitou com as duas mãos e que por esse fato se tornou putativo candidato a chefe do Acampamento Municipal, embora ninguém saiba.
Vamos a vêr no que isto dá, mas cá para mim quem está a esfregar as mãos é o Ricardinho del Rio.

CEJBraga- Abriu-se a porta

O Huguinho está de parabéns! A abertura de Braga capital Europeia da Juventude foi um estrondo, ou não fosse ela abrilhantada pelos bidons que os autriacos fizeram troar no largo do Pópulo. Por falar em largo do Pópulo, não haveria outro espaço na cidade mais condigno para fazer a abertura? É que ali as pessoas estavam amontoadas e muita gente não conseguiu perceber o que se estava a passar no palco, pois só conseguiam ver a cobertura. Se era para mostrar que estava muita gente, a organização tem pouca fé, porque estamos no Minho e o Minho é festa e quando toca a festa o povo adere e na verdade estava muita gente. Pena que nem todos pudessem fazer a festa apesar de se encavalitarem em tudo que fosse mais alto.E por falar em festa e por falar em Minho. Onde estava a região, Braga ou a Juventude bracarense neste espetáculo de abertura. Não é suposto que eventos destes servem,  além de tudo, para mostrar europa aquilo que de melhor temos na cidade e na região? Pese embora a boa vontade dos austriacos em vestirem duas meninas com trajes minhotos, nada mais se viu no evento que nos falasse e falasse a Portugal e à Europa das coisas d nossa terra. Será que temos vergonha do que somos, será que não nos achamos suficientemente bons, ou será que a juventude que formata a organização desconhece que "Somos Braga" não é só um slogan vazio, mas que muito temos para mostrar ao mundo?
Por esta amostra reforcei as minhas apreensões. Já andava com a pulga atrás da orelha quando vi a composição da equipa oraganizadora da CEJ. Tudo jovens do Sardinha, muito bem, mas escolhidos como? Vi com alguma desconfiança que a maior organização juvenil da cidade e da região, o Corpo Nacional de Escutas, não tivesse representantes. Outras organizações juvenis e intervenientes como por exemplo a Jovemcoop só aparecem agora nos programas como parceiros depois de terem feito muito barulho.
Vamos ver. Seria muito mau que a Capital Europeia da Juventude não aproveitasse a oportunidade para potenciar Braga e os seus jovens, e se transformasse num evento de elites nada representativos da cidade e da região.