sábado, 26 de maio de 2012

Nova caderneta de Cromos "Continuar o presente, assegurar o futuro" Cromo2-Nuno Al Poim Cambalhotas

Aqui onde o vêem é administrador das águas de Braga. e digo bem, das águas, no plural, porque tanto administra a água limpa que bebemos, como a água que sujamos. Isto é, tanto se lava como chafurda. É que embora apresente um ar lavadinho e incorrupto, sem fazer ondas ou dar nas vistas, é verdade que já há anos vive à custa dos nossos impostos. E essa propensão para viver à nossa custa é assumida.
Muitos de nós, inocentemente, temos a ideia que  aqueles que se dedicam à coisa pública são dignos da nossa veneração e do reconhecimento dos cidadãos. Seria assim que se deveria entender o desempenho do cargo político. O problema é que não é assim e o Al Poim Cambalhotas é o exemplo do que digo. Assumiu que o bom mesmo é viver à custa dos contribuintes seja de que forma for
Muito jovem concorreu à Presidência da Câmara Municipal da Ponte da Barca, seu berço. Perdeu as eleições, mas como gostava muito dos seus conterrâneos e queria dar o melhor de si em prol do seu povo. Nunca mais quis saber da Barca e assegurou foi um lugarzinho de assessor politico na Câmara de Braga, onde vivia.
A partir daí nunca mais parou. Subiu, subiu, subiu na hierarquia camarária, onde pela mão do avô Chico chegou a vice-Presidente e seu substituto.
Como tinha facilidade em golpe de rins e era bom em cambalhotas, vivia com todos e não era contestado. Até porque era a referência intelectual do executivo camarário e seu único representante na classe dos inteligentes.
E assim continuou até ao dia em que o Vítor Cabeçudo decidiu que a Vice-presidência da edilidade teria de ser sua como preparação para a tomada do poder. Na sua qualidade de dono do PS Braga exigiu que o avô Chico dispensasse o seu delfim Al Poim. É que era notório que o Al Poim Cambalhotas seria o sucessor natural do Avô Chico.
Ao principio o Vítor Cabeçudo ainda pensou em mandar o Nuno para casa gozar a reforma, fazendo umas pescarias nas águas calmas do mar de Esposende. Porém como não é ingrato e se não admite concorrência na Câmara, também não gosta que lhe façam sombra na pesca, lá lhe arranjou uma ocupaçãozinha na administração da AGERE, de forma a afastá-lo dos seu caminhos.
O Al poim Cambalhotas embora contrariado, lá teve de aceitar o que lhe foi destinado, mas jurando que nunca perdoaria a ambição desmesurada do Vítor Cabeçudo, que considerava um individuo destituído de tudo o que fosse denotativo de inteligência.
  Como aparece agora o reformado administrador das águas a apoiar o Cabeçudo para presidente da Câmara?
É como diz o povo na sua sabedoria: "Mais vale um pássaro na mão que dois a voar". Aí vai outra cambalhota, porque o melhor mesmo é Continuar o Presente para Assegurar o Futuro.

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