quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A industria bracarense de produção de padres está na falência


Braga teve grandes industrias, de chapéus, de sabonetes, metalúrgicas, etc... Mas a maior industria de Braga foi sem dúvida os seminários na produção de padres.O atual ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, é autor de um livro intitulado:” Medo do Insucesso Nacional” que incorpora uma entrada que diz, “ Braga não produz só padres”.
O ministro faz a apologia das novas industrias criativas que Braga possui, mas a jeito de introdução ao tema,  fala da crise da Igreja de Braga, como uma indústria em declínio. As razões que aponta, numa perspetiva muito própria são a falta de competitividade e os custos de produção de um sacerdote que são muito elevados e sem retorno de investimento, digo eu.
Mas eu, que não tenho a formação económica do ministro aponto outras razões para o sucedido.
O problema é que as orientação hierárquicas da Igreja atual estão a fazer um percurso contrário ao  que dizia o outro que abandonou a guitarra e se entregou todo a Cristo. O padre de hoje a exemplo e com a conivência do Chefe mor Jortigas abandonou Cristo e os seus ensinamentos para se dedicar à guitarra, que é como quem diz, para deixar de lado o seu papel de pastor, evangelizador e defensor dos oprimidos e vivendo desprendido dos bens materiais, para arranjar um bom emprego que lhe permita ostentar um bom carro, se possível uma boa casa e levar uma vida muito acima da média das suas ovelhas.
E é vê-los abandonar  as residências paroquiais, atender os paroquianos pelo telefone só para serviços religiosos, para não serem incomodados. As visitas aos doentes, o auxilio aos desprotegidos, a evangelização do povo e a participação nos atos religiosos que não deem gaipo são coisas retrogradas do passado. A Igreja já não é isso. A igreja tem de ser inovadora e acompanhar os tempos. Agora as paróquias tem de ser geridas com as novas tecnologias. Já só fazem uma missa por semana em cada freguesia e qualquer dia só por videoconferência . O bom mesmo é arranjar um emprego fixo numa escola, num hospital ou nas forças armadas e ir todos os meses recolher o ordenado da paróquia à Comissão fabriqueira, porque as despesas são muitas.
Viver na freguesia junto do povo, nem pensar. As residências estão degradadas e se não estiverem faz-se com que se degradem deixando-as fechadas. É bem melhor viver na casa sacerdotal onde há piscina aquecida e tudo. O povo que se arranje.
Ora isto é o diabo porque desta forma o rebanho tresmalha todo e lá se vão as esmolas e as ofertas, e desta forma realmente o ministro tem razão: O investimento na formação de um padre é ruinoso.
Portanto o grande culpado da situação é o Jortigas que permite e incentiva esta situação. Claro que não é o único, já o Beiças iniciou este processo, mas o arcebispo Jortigas tem grandes culpas no cartório.
Vamos lá mudar de atitude e aumentar a produção

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